Postar no blog é um prazer cada vez mais raro. A falta de tempo não deixa, e a vontade de evitar tantos "corte e cola" de coisas interessantes que eu ando lendo - e de fato comentá-las, me deixa com vergonha de escrever qualquer porcaria.
Além disso, a reforma ortográfica vai me pegar em cheio - ainda não me acostumo com a idéia de "ideia" sem acento, "europeia" idem, e não encontro uma "panaceia" para a minha nostalgia do acento agudo nestas plavaras.
Enfim, só o fim do trema é comemorado por todos, especialmente os que digitam com um ou dois dedos.
Das leituras recentes, imperdível o livro da turma da Casa das Garças sobre como A crise poderia chegar aqui na Terra Brasilis e o que deveríamos fazer. O livro do Martin Wolf sobre A dita cuja crise é meio chato, estou sofrendo há meses e não consigo terminar. Em compensação o último do Stiglitz é imperdível - quem não sabe economia faz um verdadeiro intensivo.
Mudando de tema, mesmo para quem (como eu) não gosta de biografias, "A Condessa de Barral" é muito interessante. Já que eu sou careta mesmo e acho a época do 2o. Império muito divertida, me esbaldei com o livro. Aliás, em termos de Império, mas já na lista de "livros sérios" , "Da Monarquia à República" da Emilia Viotti da Costa é também um "must read", e tem umcapitulo deveras interessante sobre a posição da mulher na sociedade do Império - chego à conclusão de que era bem mais libertário ser pobre ....
Mas, como nem só de coisas sérias vive a mulher, não percam o livro novo da Danuza, "Fazendo as Malas", mas preparem-se para morrer de fome ao longo da leitura.
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